PRECE PELA NATUREZA DE EUGÉNIO DE SÁ
POESIA ESPIRITUALIDADE
ESTE SONETO DE EUGÉNIO DE SÁ É COMO UM GRITO DA NATUREZA QUE LEVA À CONSCIENCIALIZAÇÃO DE TODOS AQUELES QUE ESTÃO À ALTURA DE INTERPRETAR OS TEMPOS QUE ESTAMOS E VAMOS ATRAVESSANDO, CADA UM COM SEU GRAU DE DIFICULDADE...
AS COISAS NÃO ACONTECEM MUITAS VEZES COMO IMAGINAMOS, MAS TOMAM RUMOS IMPENSÁVEIS, NA SUA DESLOCAÇÃO DEPARAM-SE COM OUTRAS SITUAÇÕES, QUE NÓS NÃO CONSIDERAMOS... NÃO PODEMOS SER MAIS INTELIGENTES QUE OS GRANDES DO UNIVERSO... PARA ALÉM DE DEUS, ESTÁ A ÁGUA, O SOL, A NATUREZA, O VENTO QUE INTEGRAM ENERGIAS SIMILARES...
NINGUÉM PENSAVA QUE UMA ENORME NUVEM EXPELIDA POR UM VULCÃO PUDESSE PARALIZAR O TRÁFICO AÉREO NO NORTE DA EUROPA, COMO NINGUÉM ESPERAVA QUE DO TERRAMOTO SEGUIDO DE TSUNAMI NO JAPÃO PUDESSE SURGIR UMA CALAMIDADE IGUAL OU MAIOR...
O HOMEM TEM ABUSADO DA NATUREZA, DA MESMA FORMA QUE SE TEM SERVIDO DESTA CIÊNCIA NEGATIVAMENTE... AS CENTRAIS NUCLEARES SEMPRE CONSTITUIRAM UM GRANDE PESADELO NA HUMANIDADE... MAS OS HOMENS DOS TEMPOS QUE CORREM SÃO CEGOS, SURDOS E MUDOS... E AINDA INTERPRETAM A MANEIRA DE FAZER AS COISAS CERTA DUMA FORMA ERRADA...
É POR ISSO QUE ESTAMOS ONDE ESTAMOS:
NA MÁXIMA DEGRADAÇÃO QUE ATINGE O FINAL DO CICLO DO DRAMA DA HUMANIDADE...
VALE A PENA RELER O POEMA E PENSAR QUE O ESPÍRITO DA VOZ DO SILÊNCIO ESTÁ ACOMPANHANDO OS ACONTECIMENTOS NA TERRA... NÃO FOSSE ELE O PAI DA CRIAÇÃO QUE DETÉM O PODER DOS TRÊS ACTOS: CRIAR, SUSTENTAR ENQUANTO É SUSTENTÁVEL E PURIFICAR O VELHO PARA REPOR UMA NOVA ERA COMO A PRIMEIRA...RUI PAIS
Prece pela Terra Eugénio de Sá Ouvi o pranto plos mortos do mundo Oh Deus d’amor, Senhor do universo Que a estupidez retorne ao seu reverso Que os homens caiam num senso profundo Que as chaminés não firam mais os céus E os venenos da terra voltem à dormência Que a ganância emagreça pla falência E os algozes dos pobres sejam réus Ouvi, Deus nosso, o choro das entranhas Do lindo planeta que nos deste Ouvi o grito das suas dores tamanhas Que os pecadores, desde o leste a oeste Não encontrem salvação nas suas manhas Mas volta a crer, Senhor, no que descrestes |
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