O ENIGMA DA ESFINGE
Rosto que o vento do deserto
Consome como o mero objecto.
Que mistério planeaste em Órion
Ambígua feiticeira do Armagedão!
Fantasma sinistro do apocalipse
Porque fazes todo este secretismo
Olhas os céus em busca dum eclipse
Não de água santa para o baptismo!
Esfinge a tua voz ecoa pela noite fria
Que conjecturas preparas neste campo
Afliges as almas que perdem sua alegria
Que nos queres contar do alto do Olimpo?
Altar dos Deuses, abençoado e divino oásis
Planalto longínquo do teatro das atrocidades.
És Lugar de culto repouso de nobres divindades
Que revela o teu oráculo na rota da Via Crucis?
Rui Pais
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