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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A MENTE É O MELHOR AMIGO OU O MAIS PERVERSO INIMIGO



A MENTE É O MELHOR AMIGO OU O MAIS PERVERSO INIMIGO

Alguém deve elevar-se – não degradar-se – através de sua própria mente. A mente é amiga ou inimiga de alguém. A mente é amiga para aqueles que possuem controle por sobre ela, e a mente actua como um inimigo para aqueles que não a controlam (6.050-06).

Não há pior inimigo do que uma mente descontrolada neste mundo. Portanto, deve-se primeiro tentar controlar e conquistar este inimigo pela prática regular da mediação, com firme determinação e esforço. Todas as práticas espirituais são dirigidas por intermédio da conquista da mente.

O Guru Nanak disse: “Controle a mente e você controlará o mundo”.

O Sábio Patañjali define o yoga como o controle das atividades (ou das ondas de pensamento) da mente e do intelecto. “O firme controle da mente e dos sentidos é conhecido como yoga. O controle da mente e dos sentidos é chamado de austeridade e yoga.

O propósito de toda a meditação é o de controlar a mente, focar-se em Deus e viver de acordo com as Suas instruções e vontades. A mente de um yogi está sob controle… nenhum yogi está sob o controle da mente. A meditação é o controle sem esforço natural da tendência da mente para se desviar, e sintonizá-la com o Supremo.

O yogi Bhajan disse: “Um único ponto,  na mente relaxada, é a mais poderosa e criativa mente – podendo fazer qualquer coisa”. 

Realmente, a mente é a causa do cativeiro como da liberação da entidade viva. A mente torna-se a causa do cativeiro quando é controlada pelos meios da natureza material; a mesma mente, quando se liga ao Supremo, torna-se a causa da salvação.. A mente, por si só, é a causa da salvação bem como do cativeiro dos seres humanos. A mente torna-se a causa do cativeiro quando é controlada pelos objetos dos sentidos, e torna-se a causa da salvação quando é controlada pelo intelecto.

O absoluto controle sobre a mente e os sentidos, é o pré-requisito para qualquer prática espiritual de auto-realização. Aquele que não se torna o mestre dos sentidos não pode progredir através da meta da auto-realização. Portanto, após estabelecer o controle sobre as actividades da mente, deve-se segurá-la longe dos prazeres sexuais, e fixá-la em Deus.

Quando a mente se desliga dos prazeres dos sentidos, e se liga em Deus, os impulsos dos sentidos tornam-se ineficazes, porque os sentidos recebem seu poder da mente. Aquele que se torna mestre da mente torna-se mestre de todos os sentidos.

Aquele que possui o controle sobre o ser inferior – a mente e os sentidos – fica calmo no frio e no calor; no prazer e na dor; na honra e na desonra; e permanece sempre constante, com o Ser Supremo (6.07).

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