A MENTE É O MELHOR AMIGO ASSIM
COMO O MAIS PERVERSO INIMIGO
Alguém deve elevar-se – não degradar-se – através de sua própria mente. A
mente é amiga ou inimiga de alguém. A mente é amiga para aqueles que possuem
controle por sobre ela, e a mente actua como um inimigo para aqueles que não a
controlam (6.050-06).
Não há pior inimigo do
que uma mente descontrolada neste mundo. Portanto, deve-se primeiro tentar
controlar e conquistar este inimigo pela prática regular da mediação, com firme
determinação e esforço. Todas as práticas espirituais são dirigidas por
intermédio da conquista da mente.
O Guru Nanak disse: “Controle
a mente e você controlará o mundo”.
O Sábio Patañjali define o
yoga como o controle das atividades (ou das ondas de pensamento) da mente e do
intelecto. “O firme controle da mente e dos sentidos é conhecido como yoga. O
controle da mente e dos sentidos é chamado de austeridade e yoga.
O propósito de toda a
meditação é o de controlar a mente, focar-se em Deus e viver de acordo com as
Suas instruções e vontades. A mente de um yogi está sob controle… nenhum yogi
está sob o controle da mente. A meditação é o controle sem esforço natural da
tendência da mente para se desviar, e sintonizá-la com o Supremo.
O yogi Bhajan disse: “Um único
ponto, na mente relaxada, é a mais
poderosa e criativa mente – podendo fazer qualquer coisa”.
Realmente, a mente é a causa do cativeiro como
da liberação da entidade viva. A mente torna-se a causa do cativeiro quando é
controlada pelos meios da natureza material; a mesma mente, quando se liga ao
Supremo, torna-se a causa da salvação.. A mente, por si só, é a causa da
salvação bem como do cativeiro dos seres humanos. A mente torna-se a causa do
cativeiro quando é controlada pelos objetos dos sentidos, e torna-se a causa da
salvação quando é controlada pelo intelecto.
O absoluto controle sobre a mente e os sentidos,
é o pré-requisito para qualquer prática espiritual de auto-realização. Aquele
que não se torna o mestre dos sentidos não pode progredir através da meta da
auto-realização. Portanto, após estabelecer o controle sobre as actividades da
mente, deve-se segurá-la longe dos prazeres sexuais, e fixá-la em Deus.
Quando a mente se desliga dos prazeres dos
sentidos, e se liga em Deus, os impulsos dos sentidos tornam-se ineficazes,
porque os sentidos recebem seu poder da mente. Aquele que se torna mestre da
mente torna-se mestre de todos os sentidos.
Aquele que possui o controle sobre o ser
inferior – a mente e os sentidos – fica calmo no frio e no calor; no prazer e
na dor; na honra e na desonra; e permanece sempre constante, com o Ser Supremo
(6.07). Bhagavad Gita
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