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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A IMPORTÂNCIA E O SIGNIFICADO DA MEDITAÇÃO EM DEUS




ELIJAH THE PROPHET

TELA DE NICHOLAS ROERICH


A IMPORTÂNCIA E O SIGNIFICADO DA MEDITAÇÃO EM DEUS


A meditação é a via para a realização interior, e deve ser aprendida, pessoalmente, de um professor competente. A realização da verdadeira natureza da mente conduz à meditação.

Uma técnica simples de meditação é aqui descrita: (1) lave suas faces, olhos, mãos, e os pés, e sente-se num lugar limpo, quieto, sem muita luz, utilizando-se de qualquer posição confortável, com a cabeça, pescoço e coluna mantidos na vertical. Recomenda-se não usar incenso ou música durante a meditação. 

O horário e o local da meditação devem ser fixos. Siga os bons princípios da vida por pensamentos, palavras e açcões. Alguns exercícios de yoga são necessários. À meia-noite, pela manhã, e ao entardecer, são os melhores horários para meditar, entre 15 e 25 minutos todos os dias; (2) lembre-se de qualquer nome ou forma de Deus personificado de que você crê, e peça a Ele ou Ela por Suas bênçãos; (3) feche seus olhos, incline levemente a sua cabeça para frente, e faça 5 ou 10 respirações profundas e lentas; (4) fixe a sua contemplação, mente e sentimentos, no centro do peito, o assento do coração causal, e respire lentamente. Mentalmente cante: “So” quando você inspirar e “Hum”, quando você expirar. Pense como que a respiração em si mesma fizesse estes sons “So” e “Hum” (Eu sou este Espírito). Visualize mentalmente, e siga o roteiro da respiração indo através das narinas, subindo em direção à região das duas sobrancelhas, e descendo para o centro do peito ou pulmões. Fique alerta, e sinta a sensação criada pela respiração no corpo, enquanto você acompanha a respiração. Não tente controlar ou conduzir a sua respiração; apenas acompanhe a respiração natural; (5) direcione a vontade em direcção ao pensamento de unir a si mesmo dentro do espaço infinito do ar que você está respirando. Se a sua mente desviar-se do acompanhamento da respiração, reinicie do passo 4. Seja regular, e persista sem adiamentos.

O som do “OM” ou “AUM” é uma combinação de três sons primários: A, U, e M. Ele é a origem de todos os sons que se pode expressar; portanto, Ele é o som adequado do símbolo do espírito. Ele é, também, o impulso primevo que move nossos cinco centros nervosos que controlam as funções corporais. O som produzido devido ao rápido movimento da Terra, dos planetas e das galáxias é AUM. Yogananda conclama: ´OM´ o som da vibração do motor cósmico”. A Bíblia diz: no começo era o verbo (OM, Amen, Allah), e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus (João, 1.01). Esta vibração de som cósmico é escutada pelos yogis como um som, ou uma mistura de sons, de várias freqüências.

A meditação no OM (Omnica), mencionada aqui pelo Senhor, é muito poderosa; é uma técnica sagrada usada pelos santos e sábios de todas as religiões. Resumidamente, o método omnico induz a mente penetrando-a, pelo contínuo reverberar do som AUM; quando a mente fica totalmente absorvida na repetição deste som divino, a consciência individual une-se dentro da Consciência Cósmica.


Um método simples de contemplação é dado a seguir pelo Senhor, para aqueles que não conseguem o caminho convencional de meditação discutido acima:         


Eu sou facilmente alcançado por aquele que é sempre leal, devotado, e que sempre pensa em Mim, e cuja mente não vai para outro lugar (8.14).
Não é uma tarefa fácil lembrar-se sempre de Deus. É necessário possuir uma base para lembrar de Deus o tempo todo. Esta base pode ser um intenso amor por Deus ou uma paixão por servi-lO, por intermédio do serviço humanitário.
Após alcançar-Me, as grandes almas não mais voltam a nascer neste transitório mundo miserável, porque elas alcançaram a mais elevada perfeição (8.15).

O nascimento humano está repleto de sofrimento. Mesmo os santos, sábios, e Deus na forma humana, não podem escapar dos sofrimentos do corpo e da mente humana. Têm que se aprender a sofrer e trabalhar em direção à salvação.
Os habitantes de todos os mundos – inclusive o mundo do criador (Senhor Brahma) – está sujeito às misérias de repetidos nascimentos e mortes. Mas após alcançar-Me, já não se volta a nascer ( (8.16).

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