Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

SÍMBOLO DA PAZ DE NICHOLAS ROERICH


 
Este símbolo da tríade, que pode ser encontrado em todo o mundo, pode ter vários significados. Alguns o interpretam como o símbolo do passado, do presente e do futuro, encerrado no anel da eternidade; outros consideram que se refere à religião, ciência e arte, reunidas dentro do círculo da Cultura. Mas não importa qual seja a interpretação, o próprio símbolo é de caráter universal. O mais velho dos símbolos hindus, Chintamani, o signo da felicidade, é composto por este símbolo e podemos achá-lo no Templo do Céu, em Pequim. Aparece nos três tesouros do Tibete; no peito do Cristo, no quadro bem conhecido de Memling; na Madonna de Estrasburgo; nos Escudos dos Cruzados e nos Brazões dos Templários. Pode ser visto nas lâminas das famosas espadas caucasianas conhecidas como “Gurda”.
Aparece como um símbolo em vários sistemas filosóficos. Pode ser encontrado nas imagens de Gessar Khan e Ridgen Djapo, na “Tamga” de Timurlane e no Brazão dos Papas. Pode ser visto nos trabalhos de antigos pintores espanhóis e no de Ticiano, e no antigo ícone de São Nicolau, em Bari, e no de São Sérgio e da Santíssima Trindade.

Pode ser encontrado no Brazão da cidade de Samarcanda, em antiguidades Etíopes e Coptas, nas rochas da Mongólia, em anéis tibetanos, nos ornamentos de peito de Lahul, Ladak e em todos os países do Himalaia, e na cerâmica da era neolítica.
É visível nas bandeiras budistas. O mesmo símbolo é marcado em cavalos mongóis. Nada, então, poderia ser mais apropriado para reunir todas as raças do que este símbolo que não é um mero ornamento, mas um símbolo que carrega com ele um profundo significado.
Existiu por imensuráveis períodos de tempo e pode ser encontrado pelo mundo todo. Ninguém, portanto, pode pretender que pertença a qualquer seita específica, confusão ou tradição, e ele representa a evolução da consciência em todas as suas variadas fases.
Quando se trata de defender os tesouros do mundo, não poderia ter sido selecionado um símbolo melhor, pois ele é universal, de antiguidade ilimitada e carrega com ele um significado que deveria encontrar um eco em cada coração.
Helena Röerich escreveu, no livro “Cartas de Helena Röerich”, Volume I, Tomo II:
A nobre idéia da Bandeira da Paz deve gradualmente tomar a vida e, como diz um escritor, “Cada cientista, cada criador, cada professor, cada estudante, cada um que pensar sobre o significado da História, deve apressar-se em responder à convocação de Nicholas K. Röerich, que ergue a Bandeira da Paz por sobre todo o mundo. É claro que esta paz é também luta. Mas não é uma luta pelo bem-estar pessoal, mas sim uma defesa contra as forças obscuras, que estão atacando os tesouros do espírito...” Não são os estatutos que importam, e sim a vontade individual dos trabalhadores culturais.
Eles não estão unidos ainda, mas precisam fundir-se numa corrente, num rio que flui, engrossando-se ao desaguar no grande oceano de idéias...
A idéia de defender as criações do gênio humano é tão bela e tão essencial que é imperativo pô-la em prática o mais cedo possível. Pense quantos anos terão transcorrido antes que a consciência das massas esteja preparada para respeitar o que a Bandeira se propõe, mas o tempo não espera. Na Espanha foi recentemente destruída uma igreja antiga, juntamente com as pinturas de alguns dos melhores mestres. É longa a lista dos inestimáveis tesouros que têm sido destruídos. Está na hora de pôr cobro a este vandalismo.


Sem comentários:

Enviar um comentário