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domingo, 3 de julho de 2011

COMO LIDAR COM O MEDO - Shon Thor, de Órion




COMO LIDAR COM O MEDO

Shon Thor, de Órion

Através de Heloísa Fagundes



Síntese de uma vivência com Shon Thor, de Órion,

esse artigo desvela as origens do medo e ajuda você a lidar com ele.


O grande medo primário é o medo de morrer. Posso ter medo de ser assaltado, por exemplo, mas no fundo o que temo mesmo é a morte. Na verdade, o ser humano, quando nasce, tem uma única certeza: a de que um dia vai morrer. Temos medo daquele momento final, em que passamos para o outro lado. Se eu encaro o fato de que, assim como nasci sozinho, vou morrer sozinho, me apaziguo sobre a idéia do medo. Na verdade, só quando pudermos aceitar a morte como a outra face da vida é que poderemos viver sem medo, pois o máximo que pode nos acontecer é morrer.
O resto dos medos resumem-se ao medo de viver e ao medo da rejeição, de não ser amado. Poucos de vocês sentiram-se realmente amados e acolhidos pelos pais na infância.
A criança tem uma forma diferente de decodificar o mundo da do adulto. Ela é só sensibilidade, não tem as proteções da racionalidade que vocês têm. Para ela, é muito difícil esse viver, principalmente até os seis, sete anos.

O medo da falta ou perda da abundância está muito ligado a problemas familiares ou de infância. A criança não sente falta de bens materiais se ela for nutrida amorosamente por ambos os pais. Ela pode agüentar um prato muito pobre, falta de agasalho, viver numa casa humilde, pode agüentar essas coisas porque não tem termos de comparação; não sabe que existem casas maiores e mais aquecidas e mesas mais fartas - e o que traz a infelicidade é sempre a comparação. Se a criança for nutrida amorosamente pelos pais, não terá medo da perda da abundância. É tudo uma questão de auto-aceitação.

Sombras do passado - Há medos que vêm de vidas passadas. Como vocês sabem, uma grande parte das memórias dolorosas são de encarnações passadas que ficam impregnadas no sistema nervoso central. A partir do momento em que tenham alguma experiência que traga reminiscências, entram naquela faixa do passado outra vez. Essa faixa de medo ancestral vem em pensamentos que nós chamamos de pensamentos de fundo.
Temos dois tipos de pensamentos. O pensamento de frente é aquele óbvio, que tem forma, começo, meio e fim; é concreto, mais claro, mais elaborado. Já o pensamento de fundo é amorfo, indefinido e permeia os outros pensamentos. Fazendo uma comparação, é como se estivéssemos num palco onde atuam os atores e, por trás dele, houvesse outro palco, com outra peça, como um teatro de sombras. Assim são os pensamentos de fundo; eles vêm do passado. As pessoas sentem esse medo na forma de um temor, um mal-estar e dizem: não sei o que é... só sei que estou com medo.
Esse é um dos piores medos, pois não se conhece sua causa e ele fica lá no fundo, presente, e é difícil de ser trabalhado. Sempre que começarmos a senti-lo, devemos parar para olhá-lo de frente e fazer um raio X dele. É preciso analisá-lo e dissecá-lo. Mais adiante, vamos falar como trabalhar com ele.
Vocês são como pequenos arco-íris, com diferentes nuanças de vibração em seus corpos sutis.

Vocês acharão graça do que vou falar, mas a verdade é que o ladrão é um grande sensitivo. Ele sabe escolher muito bem a pessoa que está com medo de ser assaltada. O mesmo ocorre com o cachorro, que sempre vai atrás de quem tem medo, atraído pela vibração. O ladrão também localiza, no meio da multidão, aquele que vibra desarmoniosamente. Por todos esses motivos, é bom que a gente abandone mesmo o medo.
A partir do terceiro milênio, não mais será necessário um aprendizado de tanta dor e sofrimento. Os novos aprendizados serão feitos com alegria. Em vez de provas rudes, provas cada vez mais leves, apenas para checar se aquele preguinho na parede está firme. Esses pequenos testes serão encarados como pequenos inconvenientes e, uma compreendidas as lições que eles trazem, não mais voltarão a ocorrer em suas vidas.
Volto a pedir que façam uma lista daquelas circunstâncias que estão sempre se repetindo para que possam perceber qual é a mensagem que a espiritualidade está mandando, e o que vocês têm que aprender com esses acontecimentos.

Proponham-se, realmente, e de uma vez por todas, a erradicar o medo. Ele não será mais necessário neste milênio. Vocês vão se tornar aquele índio valente, tranqüilo e harmonizado com a sua função no mundo - porque a função dele é ser um índio, viver como um índio e morrer como um índio, com os seus próprios valores.

"Eu, nesse momento, plenamente consciente do Ser Divino que sou, passando por uma experiência na tridimensionalidade, aceito, de uma vez por todas, o meu compromisso universal de ser Luz. Portanto, todos e quaisquer sentimentos contrários a esse momento único de iluminação, daqui para a frente, deverão ser abandonados. Nesse momento, é meu compromisso junto ao plano espiritual e junto às Consciências Cósmicas abandonar, de uma vez por todas, o sentimento de medo e ansiedade, completamente desnecessários para essa nova fase da minha vida. Solicito à Alta Espiritualidade a Iluminação, o Discernimento e a Vontade para que eu possa encarar de uma vez por todas as minhas ansiedades e os meus medos, sabendo que são contrários ao Amor e a Fé. Que a luz da Alta Espiritualidade possa encontrar o reflexo dentro de mim, para que tudo isso possa acontecer. Que eu possa permanecer num mar de Harmonia, Alegria e Amor."



É muito importante que cada um de vocês possa passar para os amigos e conhecidos esse tipo de trabalho, para que eles também possam superar suas ansiedades e seus medos.

Autor: Shon Thor, de Órion

Canal: Heloísa Fagundes

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