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quarta-feira, 18 de maio de 2011

DO LIVRO DOS SÁBIOS DE ELIPHAS LEVI PENSAMENTOS


  
FRASES SOBRE  DEUS E A RELIGIÃO

DO LIVRO DOS SÁBIOS

DE ELIPHAS LEVI



DEUS E A RELIGIÃO
XIV

Desde o reino de Constantino até os nossos dias, o Cristianismo oficial não foi senão um ensaio cada vez mais desgraçado para conciliar as luzes do Cristianismo com as trevas do antigo mundo.


XVI


O Evangelho não é o dia, é uma bela noite cheia de resplendores crepusculares; é um céu cintilante de estrelas.


XVII

Deus é o espírito, e aqueles que de hoje em diante o adoram deverão fazê-lo em espírito e em verdade. Eis uma estrela fixa que aproximando, torna-se um sol. "Pai, perdoa-os, pois não sabem o que fazem"; eis aí a humanidade real que se mostra maior que a divindade fictícia. Não tens senão um Mestre que é Deus e sois todos irmãos; isto é um cometa que ameaça os sacerdotes e reis do velho mundo. Que aquele que esteja sem pecado, atire a esta mulher a primeira pedra; isto é o fulgor crepuscular do sol da justiça. Jesus não se apresenta a si mesmo como sendo o espírito da verdade; anuncia somente que este espírito virá.

XVII

O espírito da verdade explica tudo e não destrui nada. Explicar é transformar. Na natureza tudo se transforma, nada se destrui; o mesmo acontece na religião.

XVIII

No Éden frutificavam duas árvores; a árvore da ciência e a árvore da vida; a árvore da ciência é a razão e a árvore da vida é o amor que produz a fé. A razão sem a fé é a morte do coração. A fé sem a razão é a loucura criadora do inferno, é o aniquilamento do espírito.

XIX

A árvore da vida que é a da fé, não tem mais do que uma raiz e um galho. Tem suas primaveras e seus invernos. Tem folhas e flores que caem. Não digais que a árvore está morta quando se despoja; reverdejará na primavera. Não intenteis cortá-la porque suas flores estão murchas, esperai que dê seus frutos.

XX

Foras das matemáticas puras, tudo não é verdadeiro senão proporcionalmente, relativamente e progressivamente.

XXI

Discutir com os loucos é insensato; contrariá-los ou mofar-se deles é inumano; somente necessário impedir-lhes de fazer dano.

XXII

Irritar-se contra a desordem é uma desordem; fazei a ordem e a desordem cessará.

XXIII

Proclamar altamente a razão em meio aos loucos é fazer um acto de loucura. Ter razão contra todos é estar errado ante a sociedade; eis aqui o que justifica a retratação de Galileu.


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