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sábado, 21 de janeiro de 2012

ELIPHAS LEVI E A SUA OBRA SOBRE OCULTISMO




ELIPHAS LEVI E A SUA OBRA SOBRE OCULTISMO

Eliphas Lévi, nome de baptismo Alphonse Louis Constant, (8 de fevereiro de 1810 - 31 de Maio de 1875) foi um escritor francês, e ocultista.

O seu pseudónimo "Eliphas Lévi," sob o qual ele publicava seus livros, resultou da tradução do seu nome "Alphonse Louis" para a língua hebraica.

Índice

Biografia

O maior ocultista do Séc. XIX, como muitos o consideram, era filho de um modesto sapateiro. Tinha uma irmã, Paulina-Louise, quatro anos mais velha que este. Desde sua infância demonstrava um grande caráter de seu talento para o desenho, seus pais introduziram-no para o ensinamento religioso.

Depois disso, aos dez anos de idade ingressou na comunidade do presbitério da Igreja de Saint-Louis em Lille, onde aprendeu o catecismo com o seu primeiro mestre, abade Hubault, que fazia seleções dos garotos mais inteligentes. Eliphas Levi foi encaminhado por Hubault ao seminário de Saint-Nicolas Du Chardonnet, para concluir seus estudos preparatórios. A vida familiar para ele havia acabado neste momento. No seminário, teve a oportunidade de aprofundar-se nos estudos da filologia, e quando completara seus dezoito anos já era apto para ler a bíblia em seu contexto original.

No ano de 1830, foi transferido para o seminário de Issy para estudar Filosofia. Dois anos depois, ingressou em Saint-Sulpice para estudar Teologia. Foi nesse tempo que esteve em Issy que escreveu seu primeiro drama bíblico, Nemrod. No seminário de Saint-Sulpice criou seus primeiros poemas religiosos, considerados de demasiada beleza.

Eliphas Levi foi ordenado diácono em 19 de dezembro de 1835, em Maio de 1836, teria sido ordenado sacerdote, se não tivesse confessado ao seu superior o amor por Adelle Allenbach, cuja primeira comunhão ele havia realizado. Suas convicções receberam um choque tão grande, que Levi sentiu-se jogado fora da carreira eclesiástica. Por resultado de uma publicação de uns escritos de sua Bíblia da liberdade foi posto preso durante oito meses, incluindo 300 francos de multa, acusado de profanar o santuário da religião, de atentar contras as bases que sustentam a sociedade, de espalhar ódio e a insubordinação. Depois de tanto constrangimento, (Eliphas concluiu seus estudos) e de tantos parênteses na sua vida, enquanto esteve preso, teve contato com os estudos de Swedenborg. Segundo Eliphas mesmo afirmava, que, tais escritos não contêm toda a verdade, mas conduzem os neófitos com segurança na senda.

Começo da carreira no Ocultismo

Deixando a prisão, realizou pequenos trabalhos, principalmente pinturas de quadros, murais nas igrejas da região e colaborações jornalísticas. Mesmo com esses contratempos da sua vida (que os considerava materiais), não deixou jamais de enriquecer seus conhecimentos e aperfeiçoar sua erudição. Em Swedenborg, encontrou os grandes magos da Idade Média que o introduziram no Adeptado, entre eles foram Guillaume Postel, Raymond Lulle e Henry Corneille Agrippa. Não obstante, em 1845, aos trinta e cinco anos de idade, escreveu sua primeira obra ocultista, nomeada : O livro das Lágrimas ou Cristo Consolador.

Obras

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

APÓS O SOL POSTO - TEMA NOVA ERA


UM NOVO MUNDO NUMA NOVA ERA


 
APÓS O SOL-POSTO

Aproximou-se em silêncio uma ave
Em busca dum galho para um sono breve
Por entre o arvoredo que a acolheu
Assim que poisou adormeceu!



No mesmo lugar após o Sol-posto
Agita-se um mocho bem-disposto
Em redor esvoaçava um morcego 
Numa noite sem atrito em sossego!


Ouviam-se os ruídos da madrugada
O vento ecoava por entre a bicharada
Ninguém dava pelo passar das horas
Uma névoa espessa aflorou das alturas!

O mocho acordado foi repousar pela aurora
A maioria das aves partira de forma dispersada
Afastando-se aos poucos antes da luz da alvorada
E o clima surpreendeu num dia tórrido a Primavera!

Rui Pais

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

KRISHNAMURTI - CONCENTRAÇÃO






Krishnamurti – Concentração não é meditação, porque, quando há interesse, é relativamente fácil concentrar-nos em al­guma coisa. Um general, ao planejar a guerra, a carnificina, está muito concentrado. O homem de negócios que está amontoando dinheiro é muito concentrado, capaz mesmo de ser cruel, pondo de parte todos os outros sentimentos, para concentrar-se completamente naquilo que deseja. O homem que está interessado em qualquer coisa, está naturalmente, espontaneamente concentrado. Tal concentração não é meditação, é, apenas, exclusão.

Que é então meditação? Por certo, meditação é compreensão — o meditar do coração é compreensão. Como pode haver com­preensão, se há exclusão? Como pode haver compreensão, quando há rogo, súplica? No compreender há paz, há liberdade; uma coisa que compreendeis, dessa coisa estais liberto. O simples concentrar-se ou rezar não traz compreensão. A compreensão é a base mesma, o processo fundamental da meditação. Não precisais aceitar a garantia de minha palavra, pois basta examinardes a oração e a concentração, muito atenta e profundamente, para verdes que nenhuma das duas leva à compreensão. Levam apenas, à obstinação, a uma fixação, à ilusão. Ao contrário, a meditação, na qual há compreensão, há liberdade, clareza, integração.


domingo, 1 de janeiro de 2012

PARA SABERMOS QUEM SOMOS - NOVA ERA




PARA SABER QUEM SOMOS
Para saber quem somos
Veja aquilo que comemos…
Para entender o que fazemos
Veja as mortes que semeamos!
Será que para saber ao que viemos
É preciso destruir até perecermos.
Renascer, repetir até entender
O modo como nos anulamos!
Rui Pais